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Reoneração Gradual da Folha de Pagamento: Impacto na Indústria Têxtil

📢 Reoneração Gradual da Folha de Pagamento: Impacto na Indústria Têxtil

A reoneração gradual da folha de pagamento, anunciada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, tem gerado debates intensos. O setor têxtil, em particular, está preocupado com as consequências dessa mudança.

Desde 2011, diversos setores da economia pagam alíquotas reduzidas sobre a receita bruta, com a folha de pagamento desonerada. Essa medida torna os custos de mão de obra mais acessíveis para as empresas. No entanto, o fim da desoneração retomaria a cobrança de 20% sobre a folha de pagamento.

O Congresso aprovou a prorrogação da desoneração até 2027, mas o governo federal recorreu ao STF para barrar a continuidade da isenção. Na última quinta-feira, representantes dos Três Poderes anunciaram um acordo híbrido: a retomada será gradual, com alíquotas de 5% em 2025, 10% em 2026, 15% em 2027 e 20% em 2028, além de redução na cobrança sobre a receita.

Representantes do setor têxtil alertam que essa reoneração pode resultar em demissões nas empresas têxteis e destacam a falta de isonomia em relação ao e-commerce, onde empresas estrangeiras vendem produtos para o Brasil sem impostos federais.

Hoje, cidades como Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Nova Odessa empregam cerca de 22,8 mil pessoas em confecções e fábricas têxteis.

🌐 Fonte: O LIBERAL